terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Rompendo as barreiras.

Então eram um turbilhão de membros, um amálgama de sexos. Misto de pele e desejos , sonhos e fúria. Nenhum dos dois conseguia se lembrar exatamente de como havia começado, mas nada mais poderia pará-los. Eram lábios, língua, dentes, se digladiando para arrancar pedaços voluptuosos do outro, unhas se cravam, sangue escorre, batidas, hematomas, dor, arfados, gemidos e delírio. Puro delírio...
As roupas eram descartadas como se nada fosse mais natural, até porque estavam lá apenas simbolicamente, a união já estava tão consumada em suas mentes que o ato já estava ocorrendo, através de tecido, espaço, e qualquer outro obstáculo.
As respirações se tornam mais ritmadas, o clímax se aproxima, os corações batem com a fúria de mil baterias, os gritos se tornam urros,
Momentos simbólicos de êxtase vem e vão, e a competição sem vencedores segue num ritmo crescente, quando o ápice-mor finalmente ocorre. Ao cairem ao chão , deslizando pela parede , trocam algumas palavras:

"Eu... te... amo"

"Meu, calaboca , amor não tem nada a ver com isso!"

3 comentários:

Mrs. Doll disse...

hsuashaushsu!!! Não tem como começar isso sem a risada que merece! XD
Muito sexy... envolvente... gostei! Mesmo! :)
x) ai estou sem palavras pra comentar hj, dear... sorry i-i
anyway... vc já sabe o que eu tinha a dizer! :)
Baccio!

Witchfire's Kingdom disse...

XD

Non-sense o final.

E continue acompanahando o rastro vermelho do fio na navalha.

SteamPunk Geisha disse...

concordo plenamente!
não podeia ter um final melhor
*-*
mas vc já sabe que vc é foda, né?
(L)